Rastreabilidade Bovina: As 10 Dúvidas Mais Comuns entre Pecuaristas

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A obrigatoriedade da rastreabilidade bovina no Brasil não é mais uma possibilidade distante. Com o lançamento do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB) pelo Ministério da Agricultura, a contagem regressiva já começou.

Selecionamos as principais dúvidas que podem surgir e respondemos de forma objetiva, com o compromisso de oferecer clareza e utilidade para quem precisa tomar decisões agora.

1. O que é exatamente a rastreabilidade bovina e por que ela vai ser obrigatória?

A rastreabilidade bovina é o processo de identificar individualmente cada animal do rebanho e acompanhar toda a sua trajetória ao longo da vida. Desde o nascimento até a venda, abate ou outro destino.

O principal objetivo é dar mais segurança ao mercado quanto à sanidade animal e à origem da carne. A pressão dos mercados internacionais e a necessidade de resposta rápida em casos sanitários fizeram com que o governo tornasse isso uma exigência oficial, com cronograma definido.

2. Quando a obrigatoriedade começa? O que acontece se eu não estiver adequado até lá?

O calendário é o seguinte:

Em 2025 e 2026, o governo vai estruturar o sistema e integrar os órgãos estaduais.

De 2027 a 2029, a obrigatoriedade começa de forma parcial, para alguns perfis de animais.

De 2030 a 2032, todos os bovinos e búfalos que forem movimentados no país precisarão estar identificados.

3. Que tipo de identificação será exigida? Vou precisar comprar brincos e leitores?

Sim, o uso de dispositivos de identificação individual será obrigatório. O PNIB já confirmou que o padrão seguirá a norma internacional ISO 076, com numeração de 12 dígitos.

As opções incluem:

– Brincos de identificação visual (padrão PNIB)

– Bottons eletrônicos com chip RFID (padrão PNIB)

– Combinação de ambos dentro do padrão PNIB

Se a fazenda quiser ter mais agilidade e menos erros no campo, o investimento em leitores eletrônicos também será necessário. Isso facilita o manejo e a leitura de dados no momento da coleta.

4. Vou precisar de um software para atender o PNIB? Posso fazer tudo manual?

Na teoria, pode até tentar fazer de forma manual. Mas na prática, para quem tem mais de poucas dezenas de animais, isso é inviável.

A rastreabilidade exigirá:

– Registro individual de cada animal 

– Histórico de todas as movimentações

– Controle de eventos sanitários

– Geração de arquivos ou integração com o sistema do governo

Tudo isso exige um nível de organização que só um software de gestão pecuária consegue entregar. Um sistema como o JetBov, por exemplo, já faz a gestão individual dos animais e possui integração com equipamentos de campo.

5. Como vai funcionar o envio das informações para o governo? Já tem sistema pronto?

O Ministério da Agricultura está desenvolvendo a Base Central de Dados, que será o repositório nacional das informações.

Ainda não existe um manual técnico oficial para os produtores, mas a expectativa é que a comunicação aconteça de forma digital, por meio de integrações de software (APIs) ou envio de arquivos padronizados.

É justamente por isso que os fornecedores de software, como o JetBov, estão acompanhando cada nova publicação oficial para adaptar suas plataformas quando as definições finais forem divulgadas.

6. Qual o impacto financeiro dessa mudança para minha fazenda?

O impacto depende de vários fatores:

– Tamanho do rebanho

– Tipo de identificação que você vai escolher (visual ou eletrônica)

– Compra de equipamentos como leitores e balanças

– Eventual contratação de um software de gestão

O que é certo é que quem começar agora vai conseguir distribuir os investimentos ao longo do tempo e evitar gastos emergenciais mais altos quando o prazo final estiver próximo.

7. Vale a pena começar agora ou posso esperar até 2027?

Se a ideia é evitar correria, custos altos e improvisos, o melhor é começar o quanto antes. Antecipar a adaptação permite:

– Negociar melhor os equipamentos

– Treinar sua equipe com calma

– Ajustar os processos internos

– Aproveitar os benefícios de uma gestão mais organizada desde já

E mais importante: começar cedo permite testar e corrigir eventuais falhas antes da obrigatoriedade.

8. Pequenas fazendas também terão que se adequar? Ou só os grandes produtores?

A obrigatoriedade vale para todos os pecuaristas que movimentarem animais, independentemente do tamanho da propriedade.

Ou seja: se você for vender, transportar ou movimentar animais, vai precisar estar dentro das regras de rastreabilidade.

9. Essa rastreabilidade é só sanitária ou também envolve aspectos ambientais?

O foco do PNIB é exclusivamente sanitário e comercial. O objetivo é garantir controle de doenças e rastreamento de movimentações.

Questões ambientais, como desmatamento ou produção sustentável, continuam sendo tratadas em programas paralelos, como protocolos privados de carne sustentável.

10. A JetBov já está preparada? Ou ainda vai ter que se adaptar quando as regras forem publicadas?

A JetBov já oferece todas as ferramentas essenciais para controle individual do rebanho: cadastro, manejo, movimentações, integração com balanças e leitores.

Mas é importante ser transparente: como o governo ainda não detalhou o formato de envio de dados para o PNIB, a equipe de desenvolvimento do JetBov está acompanhando cada nova atualização oficial para garantir que, quando os requisitos forem publicados, os clientes JetBov já estejam com o sistema pronto ou com atualizações rápidas disponíveis.

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Se você já usa a JetBov ou começar a usar agora, estará muito à frente no processo de adaptação.

A rastreabilidade bovina não é mais uma questão de ‘se’, mas de ‘quando e como você vai se adaptar’.

Antecipar-se é, sem dúvida, o melhor caminho para transformar essa obrigação em uma oportunidade de melhoria na gestão da sua fazenda.

Se quiser, podemos te ajudar a entender o que já pode ser feito agora para começar a preparar sua propriedade.

Entre em contato e fale com um dos nossos especialistas!

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