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O procedimento de vacinação do gado faz parte da rotina sanitária dentro da pecuária de corte, e possui o objetivo de prevenir doenças infecciosas que possam prejudicar a produtividade do rebanho, reduzir perdas financeiras e contribuir para melhoria da saúde pública. É fundamental que o produtor se atente ao processo de vacinação dentro da sua fazenda, identificando pontos de melhorias, tanto nas boas práticas dos manejos quanto na organização do processo, e além disso, adote um cronograma e calendário de manejos adequados de acordo com os os seus objetivos e sistema produtivo.
Vale ressaltar que, o processo de vacinação começa até antes do manejo no curral. O planejamento das atividades se inicia alguns dias ou até meses antes do manejo, através da criação de um calendário de vacinas, treinamento e capacitação da equipe em relação às boas práticas de manejos e produtos, aquisição e controle de estoque adequado dos insumos que serão usados, separação dos animais que serão vacinados e aquisição dos equipamentos próprios para os manejos (seringas, pistolas, agulhas, caixas térmicas, vasilhas para esterilização das agulhas, etc). Além disso, as instalações devem estar adequadas e preparadas para o recebimento dos animais que serão vacinados.
O período de vacinação é o momento ideal para que o pecuarista aproveite e coloque outros manejos em prática, como por exemplo: identificação dos animais, pesagens, e apartação dos lotes. Já que os animais estarão no curral, é possível realizar uma coleta mais completa dos dados dos animais, visando um melhor acompanhamento da produção.
Garantindo a coleta dessas informações, é possível uma maior assertividade nas decisões do negócio, como um todo, desde a decisão de descarte de animais improdutivos, adoção de estratégias de manejos ou até mesmo ajustes relacionados à gestão de pessoas na fazenda (capacitação da equipe e melhorias nos processos de coletas).
Nesse artigo, vamos listar algumas práticas que podem ser adotadas a partir dos dados que são coletados durante os manejos de vacinação. Lembrando que o uso de ferramentas de gestão, como o caso do sistema JetBov, garante uma coleta e análise mais assertivas, transformando os números coletados em melhores decisões.
Controle de compra de insumos e gerenciamento de estoque
Como mencionado anteriormente, o processo de vacinação começa antes do manejo no curral. Para que o produtor consiga fazer um manejo organizado no dia da vacinação é importante ter um controle de estoque adequado da propriedade. Saber quais insumos e quantidades estão disponíveis é o primeiro passo para um bom gerenciamento de estoque. No JetBov, é possível registrar a entrada dos produtos através do controle financeiro (realizando o cadastramento das notas fiscais de compras, ou até mesmo a entrada de insumo diretamente via estoque). Nessa etapa, o produtor conseguirá informar qual insumo foi comprado, incluir o item dentro de um centro de custos (através do planejamento das categorias financeiras), informar as quantidades adquiridas, data de compra e até mesmo data de validade do produto.
Após a realização da entrada do insumo, ele ficará disponível para ser sincronizado com o aplicativo JetBov de campo e no dia do manejo, de forma offline, o responsável poderá informar o uso do produto inserindo, a quantidade e quais animais receberam o insumo. Essa prática serve tanto para vacinas (ou qualquer procedimento sanitário), quanto para manejos nutricionais dentro da fazenda. Com o uso desses produtos, que foram inseridos no estoque, acontece uma automatização do processo. Após o manejo de campo, ao consultar o estoque de produtos é possível visualizar os valores e quantidades de entradas e saídas de insumos, acessar a ficha dos animais e conseguir visualizar os custos sanitários que foram direcionados para os lotes e ou animais de forma individualizada, obtendo o mapa sanitário da propriedade atualizado.
Olha só que bacana! Somente nesse processo envolvendo vacinação, via ferramenta de gestão, o pecuarista consegue:
- Mapear a entrada e compra de produtos na fazenda (através do controle financeiro e ou entrada direta no estoque);
- Gerenciar quantidades e itens disponíveis em estoque e realizar a baixa de forma automática, através do manejo realizado via aplicativo de campo;
- Direcionar o custo corretamente para os animais que usaram determinado produto;
- Ter um controle de entrada e saída de insumos e controle de custos diretos aplicados aos animais e lotes.
Controle sanitário, controle de custos e histórico de manejos (ficha dos animais)
Através do manejo informado via curral, o pecuarista consegue identificar de forma correta qual animal recebeu determinado item ou vacina. Essa coleta de dados pode se tornar um processo muito favorável a erros quando não se faz o uso de ferramentas assertivas de coleta. Sabemos o quanto é importante a certificação e controle de inspeção sanitária dentro das fazendas, e é muito importante garantir que uma determinada categoria animal recebeu a vacina dentro do calendário planejado. Isso interfere não só na certificação do produto, mas também no controle sanitário da cidade ou região.
Do ponto de vista de gerenciamento sanitário, os dados coletados podem ajudar com algumas análises, como:
- Dentro de uma categoria animal, será que todos os animais já foram vacinados no prazo (idade) e datas estabelecidas no calendário?
- Será que o período de carência para venda dos animais está sendo respeitado?
- Quais animais já receberam vacinas e quais não receberam?
- Os lotes estão padronizados em relação ao mapa sanitário da fazenda?
Além disso, ao saber de forma individual se um determinado animal recebeu o insumo, é possível acompanhar os custos sanitários dentro da propriedade e com isso acompanhar o histórico dos animais desde a entrada até a saída da propriedade, durante todo o ciclo produtivo dele dentro da fazenda. O histórico de manejos fica disponível inclusive, para consulta após realizar a venda ou informe de morte dos animais.
Em uma situação de análise e decisão, o produtor conseguirá verificar:
- Dentro de um mesmo lote quais são os custos sanitários dos animais?
- Se aquele lote não vem se desempenhando como o esperado, será que tem animais dentro desse lote que receberam procedimentos diferentes dos demais?
- Será que a quantidade de produto usada naquele animal foi adequada para a sua categoria?
- Um determinado animal, que apresentou queda no seu desempenho, foi devido a qualidade do produto usado no manejo?
Enfim, essas são algumas análises ou hipóteses possíveis após uma coleta de dados sanitários. O produtor que não realiza essa coleta, com toda certeza teria muito mais dificuldade em diagnosticar pontos de melhorias nos seus manejos e adotar estratégias eficientes dentro da propriedade, visando um melhor desempenho dos animais.
E por falar em desempenho, aproveitar que os animais estão no curral e realizar algumas atividades junto com o manejo de vacinação como: manejo de identificação, manejo de pesagem, e apartação adequada dos lotes, permite enriquecer ainda mais a quantidade de informações a respeito dos animais, auxiliando na tomada de decisões.
Controle de inventário, controle de ganho de peso (GMD) e padronização dos lotes
Sabemos o quanto a identificação do rebanho é fundamental para garantir um inventário dentro da propriedade. Com ela é possível acompanhar quantos animais existem dentro da fazenda, quais são as categorias desses animais, como está a evolução de peso dos animais e quais são os próximos manejos a serem realizados na agenda da fazenda.
Durante o manejo de vacinação, o produtor pode aproveitar para colocar a identificação do rebanho em dia! Com isso, aproveitando que o animal já está no curral, poderá coletar o peso e registrá-lo de forma simples e rápida.
Caso a fazenda possua um aplicativo de campo, como a JetBov, essa coleta é feita de forma prática e automatizada, ainda mais nas propriedade com equipamentos automatizados (balança e/ou bastão), nas quais o processo se tornará ainda mais efetivo, diminuindo os erros de lançamentos.
Com o manejo de pesagem, o produtor poderá separar os animais que não estão se desempenhando em um lote específico e separar quais são os que estão atingindo o peso esperado ou peso elevado. Além disso, tem a possibilidade de realizar o descarte de animais que já deveriam ter saído da fazenda.
Com a realização dessas atividades, a gestão da fazenda se torna mais efetiva, com decisões mais assertivas, por exemplo, ao selecionar melhor os animais mais produtivos e saber quais realmente vale a pena manter dentro da propriedade.
Dessa forma, fica fácil de observar dentro de um mesmo lote qual a margem de lucro que um determinado animal está gerando dentro da fazenda, qual seria o prazo de venda desejado e mais lucrativo, qual o retorno financeiro que determinado lote e ou animal vai gerar, quais serão os custos que esse lote vai gerar até a data de venda e com base no custo da @, se vale a pena vender agora ou planejar para outro momento.
Melhorias nos processos de coleta de dados e na gestão da equipe
É importante que o produtor consiga acompanhar também o desempenho da sua equipe, mesmo quando não está presencialmente na fazenda. Com a atribuição dos responsáveis pelos manejos da propriedade, e com o registro dos manejos executados, o produtor consegue avaliar a produtividade do time e as dificuldades que podem estar enfrentando.
Ao utilizar uma plataforma de gestão, como a JetBov, fica ainda mais fácil acompanhar quando os manejos estão sendo realizados e quais foram os colaboradores responsáveis por enviar os manejos. Através das permissões de usuários no sistema, o proprietário consegue enviar convites específicos, de acordo com a responsabilidade dos colaboradores. No caso dos manejos de vacinação, que são realizados via aplicativo, é possível delimitar as permissões dos usuário apenas para o acesso de campo.
Já dentro da plataforma web, o pecuarista poderá visualizar relatórios inteligentes, como por exemplo o relatório de “Sucesso do Cliente”, onde poderá acompanhar as pendências e a evolução dos lançamentos no sistema.
Com base nessas informações, é possível entender como está o engajamento da equipe nos processos de coleta, e otimizar a gestão remota.
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