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A vacinação é um manejo imprescindível para prevenir doenças e evitar prejuízos financeiros para o produtor. Por isso, é necessário o planejamento do calendário vacinal de forma precisa e eficiente.
Vacinação contra febre aftosa: a importância da escrituração zootécnica
O manejo de vacinação faz parte da escrituração zootécnica, que tem a finalidade de coletar e armazenar dados de toda a propriedade, registrando informações referentes a genética, desempenho, sanidade e diversos outros índices. Através desses dados, o pecuarista tem um maior controle, prevenção, eficiência técnica e também financeira do manejo, além de maior assertividade na tomada de decisões.
A melhor forma de realizar esse levantamento de informações é através de uma plataforma automatizada que permite maior precisão e rapidez na coleta de dados. A plataforma digital de gestão para pecuária de corte JetBov, cumpre bem esse papel. Já que, por meio do aplicativo de campo que opera offline, a coleta de dados no curral pode ser feita de forma automatizada, facilitando o registro de informações zootécnicas, inclusive os dados relativos à aplicação de vacinas.
Além disso, via armazenamento de dados em nuvem, a plataforma oferece ao produtor uma gestão otimizada e acessível, com geração de relatórios e gráficos de indicadores, de forma prática e automatizada.
Com essa tarefa devidamente feita, o pecuarista consegue planejar previamente o manejo de vacinação do animal, respeitando a época certa de aplicação de cada uma das doses.
O que é importante saber sobre a febre aftosa?
Essa doença é causada por um vírus, considerado bastante infeccioso e altamente contagioso. A baba do animal possui alta carga viral e é considerada um dos fatores de transmissão. O sangue também possui uma grande quantidade do agente infeccioso, porém na fase mais inicial da doença.
A atenção é redobrada para essa patologia, devido a sua alta resistência. Os vírus podem permanecer na medula óssea do animal por um longo período, mesmo depois da sua morte, ou estar presente no pasto da fazenda. Através do contato pela água, alimentos, animais voadores e humanos cuidadores de animais, pode haver também a contaminação indireta.
Os principais sintomas são febre alta, muita baba, perda do apetite, dificuldade de locomoção devido a problemas no casco, ocorrência de aftas na região da boca e língua do animal.
Principais dicas para evitar falhas na vacinação contra a Febre Aftosa
Uma boa resposta da vacina depende de vários fatores, entre eles, o processo de vacinação. A qualidade e conservação do insumo, além do momento correto da aplicação, influenciam na efetividade da proteção da saúde dos animais.
Aqui no Brasil, a vacina da febre aftosa é obrigatoriamente aplicada de 6 em 6 meses, a partir do 3° mês de vida do animal. É necessário se atentar à dosagem, prazo de validade e modos de conservação, levando em conta que as vacinas precisam ser refrigeradas mesmo no momento da aplicação, porém não podem ser armazenadas em congelador.
As agulhas e seringas devem ser limpas/esterilizadas, para evitar contaminação e abcessos no local aplicado. Além disso, as agulhas precisam ser armazenadas em caixas de metal ou plástico.
Para o transporte das vacinas, é necessário colocá-las em uma caixa de isopor com gelo ou placas térmicas, mantendo a temperatura entre 2ºC e 8ºC.
Verifique se os animais do seu rebanho estão em condições aptas para receberem a vacina, não sendo recomendado a aplicação em animais doentes. Antes da aplicação no gado, é importante um planejamento adequado, considerando as boas práticas de vacinação, data de validade e preservação das vacinas, além de realizar a compra das mesmas em lugares confiáveis.
Para começar o manejo de vacinação, primeiro agite o frasco da vacina antes de encher a seringa com o intuito de acabar com as bolhas de ar contidas nela.
A aplicação da vacina deve ser feita na tábua do pescoço, podendo ser via intramuscular ou subcutânea. Na via intramuscular, deve-se aplicar a vacina rapidamente com uns 4 a 5 cm de profundidade. Na via subcutânea, puxa-se a pele do animal aplicando a vacina de cima para baixo, abaixo da pele.
Verifique para quando for aplicar a agulha, puxar o êmbolo e ver se não há entrada de sangue na seringa, pois irá indicar que você está em um possível vaso sanguíneo, o que não é desejável. Se isso ocorrer, tire a seringa e aplique novamente em outro local.
As agulhas precisam ser trocadas em um intervalo de 10 animais, e logo após o uso devem ser descartadas de forma correta. As pistolas quando não estiverem sendo usadas, devem ser mantidas dentro da caixa de isopor.
É necessário ter bastante cuidado, pois as lesões causadas pelo erro de manejo, podem causar descarte de partes da carcaça do animal, o que leva a um prejuízo, visto que irá diminuir o valor do mesmo. Além disso, o manejo da vacinação já é estressante para o rebanho devido a densidade de animais dentro de um curral, e também pela passagem pelo tronco. Esse desgaste pode até diminuir a eficácia da vacina, por isso, esse manejo deve ser feito por colaboradores eficientes e com calma.
Lembre-se: se for aplicar no animal algum outro tipo de vacina, administre-as mudando o local de aplicação, o lado que for aplicar e também com pistolas e seringas diferentes!
Tenha atenção aos detalhes de cada um dos manejos da fazenda de gado de corte, inclusive o manejo sanitário vacinal. E aproveite para conhecer e experimentar a melhor plataforma digital de gestão para pecuária de corte, JetBov! TESTE GRATUITAMENTE a nossa solução!