Você verá nesse artigo:
- Garantindo para as matrizes melhor índice de prenhez
- O que é anestro fisiológico?
- O que faço com a reposição de matrizes velhas?
- Planejamento: passo a passo para melhor índice de prenhez das matrizes
- O tempo certo para reprodução
- Tecnologia é chave para melhorar os índices de prenhez na pecuária de corte
Tempo de leitura: 5 minutos
Dentro do sistema de cria é preciso atenção, gestão e bom manejo, tudo para garantir que as matrizes tenham melhor índice de prenhez. Existem inúmeros estudos sobre o uso da IA (inseminação artificial), seja ela por tempo fixo com protocolos ou com identificação do cio. Porém pouco se diz da monta natural, e que nela também é possível fazer a tão desejada estação de monta.
A estação de monta tem o objetivo de concentrar os partos das matrizes em determinada época. De modo geral na pecuária de corte, desejamos concentrar os nascimentos entre agosto e outubro. Pois nesses meses, principalmente na região sudeste, há pouca chuva, o que facilita a cura de umbigo dos bezerros e menos parasitas para esse animal com imunidade baixa. Além disso, pensando na época de desmama, entre março e maio, o bezerro de 8 meses tende a ser mais valorizado.
Garantindo para as matrizes melhor índice de prenhez
Sabendo de tudo isso, para planejar o desempenho dessas matrizes é importante avaliar o sistema reprodutivo delas, e obviamente a identificação de cada matriz tem de existir. Assim, um veterinário deve ser chamado para diagnosticar uma a uma.
Ao certificar-se de que as matrizes não possuem nenhum problema reprodutivo, o planejamento consiste em deixar o touro com elas entre dezembro e fevereiro. Para melhores resultados, o protocolo de retirada do anestro fisiológico pode ser feito, assim a matriz deve apresentar de 2 a 3 cios durante esses meses.
O que é anestro fisiológico?
Algumas matrizes podem deixar de apresentar cio por diversos fatores, e temos que lembrar que elas farão isso em épocas diferentes umas das outras. O protocolo anestro fisiológico permite que o primeiro cio seja sincronizado entre a maioria delas. Além de possibilitar que essas vacas que não estavam ovulando, voltem a ovular e possam apresentar o cio ao touro. Por fim, o diagnóstico de gestação deve ser feito, separando as matrizes prenhas e planejando quanta forragem precisará até o parto.
O que faço com a reposição de matrizes velhas?
As matrizes de descarte todo ano vão existir na propriedade. Planejar novilhas de reposição é muito importante. Essas novilhas também possuirão anestro fisiológico. Logo em dezembro essa novilha com aproximadamente 24 meses de idade, deve se submeter ao protocolo de retirada de anestro.
Contudo, temos de entender que um índice econômico é muito importante para a atividade de cria. O período entre partos, basicamente, consiste no tempo em que a vaca pariu o último e o penúltimo bezerro.
O score de condição corporal pode dizer muito sobre o cio após o parto. Essa vaca deve apresentar uma condição boa entre 3,5 a 4 no mínimo, pois na ordem fisiológica, a energia que a vaca sintetiza é usada para manter-se viva; depois, para a amamentação; por fim, para reprodução. E para alcançar tal condição, o pasto oferecido ao animal deve ser de excelente qualidade!
Planejamento: passo a passo para melhor índice de prenhez das matrizes
A vaca terá 295 dias de gestação. Logo, o produtor tem de planejar nutricionalmente seus pastos, a suplementação animal e o manejo sanitário, para que assim dê condições dessa vaca apresentar o cio em até 3 meses após o parto. Isso consiste no seguinte planejamento:
- Pastos bem manejados, seguindo altura de recomendação;
- Pastos bem nutridos, com adubação estratégica;
- Touro apto para monta, para não subestimar a ovulação da vaca;
- Ofertar mineral de qualidade, próprio para categoria de cria;
- Seguir um calendário de vacinação estratégica para reprodução;
- Lembrar que existem plantas daninhas que abortam.
O tempo certo para reprodução
O período ideal entre os nascimentos dos bezerros é de 12 meses, ou seja, 1 ano. A média brasileira é de 17 meses, e mostra que temos muito que melhorar. E por isso devemos gravar a frase do engenheiro agrônomo e professor da Esalq/Usp, Claúdio Haddad: “para as vacas que estão parindo, ‘os melhores pastos’, para as vacas que vão parir, ‘a melhor condição corporal’”.
Tecnologia é chave para melhorar os índices de prenhez na pecuária de corte
Tudo o que foi explicado neste texto, consiste em dados iniciais da fazenda. É claro que inúmeras propriedades já adotam, por exemplo, a inseminação artificial, e isso melhora vários índices reprodutivos no rebanho. Mas independente do tipo de reprodução, a boa gestão para embasar com dados a tomada de decisão é o diferencial.
Por isso é muito importante a escrituração zootécnica, a anotação de todos dados da fazenda e do rebanho em plataforma digital de gestão para a pecuária de corte como a JetBov, que conta inclusive com aplicativo de campo integrado à plataforma, este que é capaz de coletar dados de manejo dos animais diretamente no campo, mesmo sem conexão com a internet. Interpretar os dados como o IEP (intervalo entre partos), e saber como e quando descartar os animais é uma das possibilidades assertivas que a gestão digitalizada da fazenda vai possibilitar para o negócio de pecuária de corte. Na JetBov, por exemplo, é possível efetuar todo o diagnóstico de prenhez e registro de parto.
O sucesso da pecuária, sobretudo a de corte, não é mais condicionado a como diz o velho jargão: “meu avô fazia assim e ganhava dinheiro”. A pecuária de corte expandiu muito e hoje tem inúmeras tecnologias para facilitar o dia a dia, além de possibilitar a melhora dos índices zootécnicos.
Somente pecuaristas/empresários informados e constantemente atualizados saberão o momento certo para vendas e compras de animais, de modo a assegurar lucro máximo para o negócio de bovinocultura de corte.
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